A história da fundação e do desenvolvimento da Universidade de Mogi das Cruzes inicia-se com a criação da Organização Mogiana de Educação e Cultura (OMEC), em 1962. Nessa época, com o objetivo de oferecer mais oportunidades educacionais à população da cidade de Mogi das Cruzes e região, o então Presidente da OMEC, Professor Manoel Bezerra de Melo, fundou uma escola de ensino fundamental - um "ginásio" como era chamado na época.
O “ginásio” atendeu à demanda e, por isso mesmo, prosperou e cresceu a ponto de buscar sua própria continuidade, com a implantação de cursos superiores, o que se concretizou em 1964, com o funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, autorizada pelo Conselho Federal de Educação com os Cursos de Filosofia, Letras, Pedagogia e Ciências Sociais. Outros cursos foram sendo implantados no decorrer do tempo até que, em 1973, a Instituição foi credenciada como Universidade de Mogi das Cruzes – UMC, sendo 1ª Universidade particular criada no Estado de São Paulo e 2ª no Brasil.
Ao período de implantação da UMC sucedeu uma época de crescimento físico nos anos 70 e 80. A Instituição chegou a contar 22.000 alunos e por mais de 10 anos foi a única IES a oferecer cursos noturnos de Engenharia na Região Leste da Grande São Paulo. Nesse período, a Instituição dimensionou áreas de atuação e investiu na construção do Campus Sede e no aumento significativo da estrutura de instalações e laboratórios, para corresponder às suas necessidades e garantir a qualidade de seu desempenho.
A Missão da UMC é gerar e disseminar o conhecimento para formar profissionais socialmente responsáveis, empreendedores e transformadores da realidade contemporânea, norteando sua ação educativa em princípios humanísticos e princípios organizacionais.
São princípios humanísticos da Universidade:
a) o princípio da supremacia do ser humano;
b) os princípios de justiça e fraternidade na relação entre as pessoas e a relação recíproca dos direitos e deveres de cada pessoa;
c) o princípio da liberdade dos indivíduos serem responsáveis na realização dos seus objetivos;
d) o princípio de que os interesses comuns se sobrepõem aos interesses pessoais.
São princípios organizacionais da Universidade:
a) a gestão racional de patrimônio, administração e recursos humanos:
b) a estrutura orgânica, com base em cursos com dimensões do ensino, pesquisa e extensão, vinculados à administração superior;
c) a flexibilidade de métodos e critérios, tendo em vista a possibilidade de combinar conhecimentos para novos cursos e projetos de investigação a partir das diferenças individuais dos alunos e características locais;
d) a avaliação institucional, que utilizará mecanismos de avaliação interna e externa para integrar o processo de melhoria da qualidade do ensino e se estenderá a toda a comunidade universitária.
Os Valores da UMC estão fundamentados:
a) no desenvolvimento de consciência crítica da sociedade e do indivíduo, favorecendo o crescimento econômico e social da região;
b) no desenvolvimento de senso de justiça e de solidariedade, promovendo a melhoria na qualidade de vida da comunidade em seu entorno;
c) no desenvolvimento da consciência de que os interesses social e individual são igualmente importantes para o equilíbrio das relações humanas;
d) na inovação e na criatividade tecnológica, com ética e respeito aos indivíduos, na produção e disseminação do conhecimento científico;
e) na valorização e priorização dos direitos humanos, sejam individuais ou coletivos, com respeito à diversidade e à tolerância;
f) na análise e na preservação do meio ambiente, em todas as suas vertentes;
g) na promoção da inclusão, da responsabilidade e do desenvolvimento social.
As Finalidades da UMC são:
a) promover a pesquisa, desde a iniciação até a consolidação e a divulgação da produção científica;
b) desenvolver atividades de extensão em suas várias modalidades;
c) formar profissionais aptos para o exercício de suas funções e para participação no desenvolvimento da região e do país;
d) contribuir para o avanço da ciência e para formação da cidadania.